Encontro agrometeorológico aponta condições para planejamento da safra 2024/2025
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) realizou o 10º Encontro Estadual para Apresentação das Tendências Agroclimatológicas, para a safra 2024/2025, na noite desta quinta-feira, 29, no auditório do Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, em Palmas, reunindo um público de aproximadamente 350 participantes.
Durante a abertura do evento o secretário da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, ressaltou a importância da influência do clima para a safra 2024/2025. “Esse encontro é de suma importância, pois é o momento de troca de conhecimentos sobre as condições climáticas futuras para os produtores rurais. Sabemos que temos condições adversas do clima, e conhecendo essas condições os produtores poderão definir as melhores tomadas de decisões na produção agrícola”, disse o Secretário.
No encontro foram abordados temas sobre as previsões e perspectivas climáticas para a safra 2024/2025 no Tocantins, e ainda as mudanças climáticas e impactos na produção agropecuária, e as ações de mitigação e adaptação em curso.
Ao ministrar a palestra, o meteorologista, Francisco de Assis Diniz, explicou os principais fenômenos climáticos ao longo dos próximos e futuros meses que podem influenciar a produção agrícola no Tocantins. “Estamos repassando as informações das perspectivas agroclimáticas sobre o que poderá ocorrer nesta safra 2024/2025 aqui no Tocantins. Essa informação é primordial para os produtores fazerem seus planejamentos produtivos, no qual podemos contar com o período chuvoso o que deve iniciar agora em meados de outubro, prolongando até março e abril de 2025”, disse o palestrante.
Produtor
O produtor, José Raimundo, do município de Chapada de Natividade, que planeja produzir 500 hectares de soja e 200 hectares de milho safrinha, falou com entusiasmo sobre o encontro. “É de vital importância essas previsões que os especialistas nos repassam, uma vez que com esse conhecimento, nós produtores teremos como traçar um plano reduzindo os riscos, e evitando assim as perdas nas lavouras”, finaliza o produtor.
Edição: Hérica Rocha
