

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) começou, na segunda-feira, 9 , duas investigações para verificar como está o atendimento nas unidades públicas de saúde de Peixe. A medida foi tomada depois que o Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) encontrou vários problemas durante uma vistoria feita em maio.
As apurações estão sendo feitas pela Promotoria de Justiça da cidade e envolvem tanto o Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição quanto os postos de saúde dos bairros Aeroporto e Vila São José, além dos distritos de Vila Quixaba e Entroncamento Jaú. O relatório do CRM-TO mostrou que faltam materiais, medicamentos, equipamentos importantes e que há falhas na estrutura dos locais e na escala de trabalho dos profissionais.
No hospital da cidade, os problemas são graves. Faltam equipamentos essenciais como desfibrilador e carro de emergência. A sala usada para estabilizar pacientes está em más condições, assim como a área de isolamento. Também não há remédios básicos, como adrenalina e antibióticos. O relatório ainda mostrou que, em alguns plantões, não havia médicos disponíveis, além de irregularidades nas regras da vigilância sanitária.
Postos com estrutura precária
Nos postos de saúde, a situação também é preocupante. Faltam materiais simples para atendimento, não há sala adequada para vacinas e as estruturas físicas estão deterioradas. Em alguns casos, o atendimento não acontece porque faltam profissionais para trabalhar.
Promotor cobra explicações
Diante de todos esses problemas, o promotor de Justiça Mateus Reis pediu que a Secretaria Municipal de Saúde dê explicações e apresente um plano para resolver as falhas encontradas. O objetivo é garantir que a população de Peixe tenha acesso a um atendimento de saúde digno e seguro.