

Durante o mês de maio, a Agência de Metrologia do Tocantins (AEM) realizou vistorias em 452 bombas medidoras de combustíveis em postos localizados em Palmas, Araguaína, Gurupi, Formoso do Araguaia e Colinas do Tocantins. Durante as ações, os técnicos da área de instrumentos avaliaram o volume fornecido pelos equipamentos e também analisaram a condição de componentes como mangueiras, painéis, bicos, dispositivos contra entrada de ar e gás, sistemas de lacração, iluminação e bloqueio automático. Tudo foi comparado com os critérios exigidos pelo Inmetro.
O presidente da AEM, Ronan Dorneles de Sousa, explicou que a fiscalização busca garantir que o consumidor não seja lesado. “O consumidor precisa sempre estar atento ao abastecer. As bombas de combustível devem apresentar o selo do Inmetro, que significa que o instrumento foi inspecionado e está dentro dos padrões de consumo”, afirmou o gestor.
Durante a visita técnica, os fiscais também observam se as bombas estão devidamente lacradas e identificadas com o selo atualizado do Inmetro. Mesmo que o selo traga a data do ano seguinte, isso indica que a inspeção foi feita corretamente e está válida até a próxima verificação.
Dicas para o consumidor na hora de abastecer
A AEM reforça a importância de o consumidor acompanhar o processo de abastecimento. Veja os principais cuidados recomendados:
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Verifique se a bomba tem o selo do Inmetro, visível e atualizado.
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Observe a cor do lacre:
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Amarelo: indica que o equipamento foi aprovado e está regular.
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Azul: significa que passou por manutenção e está aguardando nova vistoria da AEM.
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Antes de iniciar, confirme se os marcadores de litros e valor estão zerados.
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Ao final, confira o valor cobrado multiplicando a quantidade abastecida pelo preço do litro.
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Fique próximo à bomba durante todo o abastecimento para ter uma visão clara do processo.
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Em caso de dúvida sobre a quantidade fornecida, o posto deve disponibilizar uma medida de 20 litros verificada pela AEM para testes.
Qualidade do combustível não é verificada pela AEM
A Agência esclarece que sua atuação se limita à medição do volume e conformidade dos equipamentos. A análise da qualidade do combustível vendido nos postos não está entre suas atribuições.