Técnicos da Agência de Metrologia do Tocantins (AEM), responsável pela fiscalização de medidas e qualidade no estado, inspecionaram 1.325 produtos embalados sem a presença do consumidor os chamados “pré-medidos” durante o mês de maio. Esses itens, que incluem alimentos e mercadorias diversas, representam a maior parte do que é vendido em supermercados e lojas em geral. A AEM atua como representante oficial do Inmetro no estado.
A fiscalização é parte de um plano nacional desenvolvido em parceria com o Inmetro para aumentar a confiança do consumidor e garantir uma concorrência justa entre fabricantes. Ao longo do mês, os fiscais da AEM estiveram em Palmas, Araguatins e Augustinópolis, realizando 18 visitas técnicas em estabelecimentos comerciais.
O presidente da AEM, Ronan Dorneles de Sousa, afirma que essas inspeções favorecem tanto os compradores quanto os comerciantes. “As operações da área são benéficas tanto para quem vende, como para quem compra, pois reforçam a transparência nas relações comerciais e, também, promovem maior credibilidade a quem consome”.
Durante as inspeções, os fiscais recolhem amostras de diferentes marcas para passar por testes em laboratório. A legislação exige que sejam recolhidas 13 unidades de cada item avaliado. Os fabricantes são informados oficialmente e podem acompanhar todo o processo.
Nos testes, os produtos são pesados um a um, e depois são analisadas seis embalagens vazias para saber exatamente quanto pesa apenas o conteúdo. Isso garante que o que está informado no rótulo corresponde ao que está sendo vendido. Os dados coletados são analisados conforme as normas legais.
Meta é prevenir erros e proteger o consumidor
O presidente da AEM reforça que o trabalho tem foco preventivo e visa evitar que produtos sejam vendidos em desacordo com o que promete a embalagem. “O nosso objetivo é assegurar que os produtos sejam comercializados dentro das normas e padrões legais”.
Produtos pré-medidos estão em quase tudo
Segundo a AEM, itens pré-medidos são aqueles embalados e pesados antes de serem colocados à venda, sem a presença do cliente. Praticamente tudo que está nas prateleiras de mercados, como pacotes de arroz, sabão em pó ou produtos de fabricação artesanal, entra nessa categoria.
A agência também lembra que todos esses itens devem ter embalagens próprias com a indicação do peso bruto no rótulo, independentemente de serem feitos por indústrias ou de forma artesanal.
