

A travessia gratuita de moradores entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), feita por pequenas embarcações conhecidas como voadeiras, foi prorrogada por mais três meses. A decisão atende famílias impactadas pelo colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira e busca manter o deslocamento seguro entre os dois estados.
A medida foi garantida por meio da Agência Tocantinense de Regulação (ATR) e segue válida após sucessivas renovações feitas desde janeiro deste ano.
Sem a ponte que ligava as cidades, destruída em 2023, a travessia por água tornou-se a principal alternativa para estudantes, trabalhadores e moradores manterem suas rotinas. O serviço, segundo o governo estadual, foi essencial para garantir o direito de ir e vir da população local.
“A renovação da travessia gratuita é fundamental para garantir o direito de locomoção da população de Aguiarnópolis e região, que depende diariamente desse deslocamento para manter suas atividades. Por isso, vamos prosseguir com a gratuidade do serviço para minimizar os impactos e para que a população possa se locomover com segurança”, disse o governador Wanderlei Barbosa.
Emenda de R$ 300 mil reforça continuidade
A renovação do contrato das voadeiras também contou com o reforço de uma emenda parlamentar de R$ 300 mil, destinada pelo deputado estadual Valdemar Júnior. O recurso garantiu o fôlego necessário para manter o serviço funcionando.
“Essa medida vai facilitar a ida e vinda de estudantes, trabalhadores e a comunidade em geral. E é assim que nós vamos trabalhando, em sintonia com o Governo do Tocantins, que está fazendo muito para amenizar os impactos na região”, afirmou o parlamentar.
Balsa e rotas alternativas complementam ações
Além das voadeiras, uma balsa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também continua operando gratuitamente, permitindo o tráfego de veículos entre Aguiarnópolis e Estreito.
Outra medida adotada foi a adaptação de rotas terrestres alternativas com o apoio do governo estadual, por meio da recuperação de trechos de rodovias estaduais. Um Termo de Cessão de Uso também foi firmado com o governo federal, solicitando que o Dnit assuma a manutenção dessas vias emergenciais.