
Com a proximidade da Semana Santa, o Procon Tocantins divulgou nesta semana uma pesquisa de preços de pescados realizada nos dias 7 e 8 de abril em supermercados, atacados e peixarias de Palmas. A análise incluiu 82 tipos de pescados, como camarão, bacalhau, salmão, lagosta, lula em anéis, caranha, pintado, filhote, tilápia, corvina e tucunaré.
Entre os itens avaliados, o quilo do peixe panga apresentou a maior variação de preço: 132%, sendo encontrado de R$ 9,90 até R$ 23,00. O tucunaré veio em seguida, com variação de 127%, custando entre R$ 18,49 e R$ 42,00. Já o bacalhau salgado variou 100%, sendo vendido entre R$ 126,00 e R$ 251,49.
O superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia, ressaltou que a pesquisa é uma ferramenta importante para que os consumidores façam escolhas mais conscientes. “Nosso objetivo é fornecer informações que ajudem o consumidor a tomar decisões mais conscientes. A variação de preços entre os estabelecimentos é significativa, por isso reforçamos a importância de sempre comparar valores e verificar a procedência e a qualidade dos produtos”, afirmou.
Cuidados na hora da compra
Além de buscar o melhor preço, o consumidor deve ficar atento às condições de armazenamento e higiene dos produtos. Em supermercados, os pescados devem estar em balcões frigoríficos; já em feiras, precisam estar cobertos com gelo picado e protegidos do sol e de insetos.
No caso dos peixes frescos, é importante observar se a carne está firme, com olhos brilhantes, guelras avermelhadas e escamas bem aderidas. Uma leve pressão na barriga deve devolver o formato original do peixe. Para os produtos congelados, a conservação deve ser feita a temperaturas inferiores a -18ºC, e os resfriados, abaixo de 0ºC. Piso úmido ou água próxima aos freezers pode indicar falhas no resfriamento.
O diretor de fiscalização do Procon, Magno Silva, reforçou a importância da atenção do consumidor: “Além de buscar o melhor preço, o consumidor deve ficar atento às condições de armazenamento e conservação dos pescados. Produtos mal acondicionados ou armazenados de forma incorreta podem representar riscos à saúde”, alertou.
A pesquisa completa pode ser conferida clicando aqui.