
O programa Crédito do Trabalhador movimentou mais de R$ 1,28 bilhão em apenas sete dias, com 193.744 contratos firmados entre as 11,6 milhões de propostas enviadas. O valor médio do empréstimo por trabalhador foi de R$ 6.623,48, parcelado, em média, em 19 meses.
Esse volume expressivo de concessão de crédito reflete a demanda dos trabalhadores por opções financeiras mais acessíveis, como explica o ministro em exercício, Francisco Macena: “O alto número de contratos mostra a necessidade dos trabalhadores por crédito mais barato, mas é fundamental que os empréstimos sejam feitos com cautela, comparando condições antes de contratar”.
Crédito do Trabalhador
Criado pela MP nº 1.292, o Crédito do Trabalhador é destinado a empregados com carteira assinada, incluindo trabalhadores rurais, domésticos e de microempreendedores individuais (MEI). A contratação é feita exclusivamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, garantindo segurança e transparência nas operações.
Garantias e possibilidades de migração
Os empréstimos são descontados diretamente na folha de pagamento, respeitando o limite de 35% do salário do trabalhador. Em caso de demissão, o saldo do FGTS pode ser utilizado para quitar a dívida, mas isso não é obrigatório.
Se o trabalhador já tiver contratado o Crédito do Trabalhador e encontrar uma oferta mais vantajosa, poderá migrar para outra instituição financeira sem prejuízo. Ele terá um prazo de sete dias para cancelar o empréstimo e devolver o valor integral ao banco.
A expectativa do Ministério do Trabalho e Emprego é que, nos próximos quatro anos, 25 milhões de trabalhadores tenham acesso a essa modalidade de crédito, beneficiando-se de taxas mais competitivas e seguras.