O Tocantins se torna o centro das discussões sobre segurança e inteligência no Poder Judiciário brasileiro com a realização do VI Encontro Nacional de Inteligência do Poder Judiciário. O evento acontece nesta quarta (26) e quinta-feira (27), no auditório do Tribunal de Justiça do Estado (TJTO), reunindo magistrados, servidores da Justiça de todo o país, além de especialistas em segurança e inteligência.
A solenidade de abertura será às 9h30 da quarta-feira e contará com o painel inaugural “Da Inteligência Integrada e Interoperativa no Contexto da Política e do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário”, ministrado por Fábio de Carvalho Rodrigues Paraguassu, chefe da Divisão de Segurança do Conselho Nacional de Justiça. Ao longo dos dois dias de evento, a programação inclui 12 palestras voltadas ao aprimoramento das práticas de segurança institucional e inteligência no âmbito do Judiciário.
Aprimoramento da Segurança no Judiciário
A presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, destacou a importância do encontro diante dos desafios atuais. “Com o avanço tecnológico e a atuação sofisticada de grupos criminosos, compartilhar novas tecnologias e estratégias entre os agentes estatais é essencial para fortalecer a magistratura”, ressaltou.
A iniciativa busca fortalecer a inteligência e segurança institucional do Poder Judiciário, promovendo a troca de conhecimentos entre os profissionais da área. O corregedor-geral da Justiça do Tocantins, desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho, enfatizou a relevância da cooperação entre os participantes. “Nosso objetivo é integrar a comunidade de inteligência judiciária, criando parcerias e soluções inovadoras para garantir mais eficiência e segurança às instituições”, afirmou.
VI Encontro
O evento é promovido pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, por meio do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), sob a coordenação da desembargadora Jacqueline Adorno, e conta com a parceria da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). O encontro segue as diretrizes da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário, regulamentada pela Resolução nº 435 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2021.
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