A Prefeitura de Palmas comunicou nessa quinta-feira, 13, que o macaco encontrado morto no Parque Cesamar, em fevereiro, não apresentava sinais dos vírus da febre amarela nem da raiva animal. O resultado foi confirmado por meio de um laudo laboratorial, o que tranquiliza a população local, pois nenhuma ameaça foi identificada. A Prefeitura assegura que os esforços de vigilância continuarão conforme o planejamento já em andamento.
Até o momento, não houve registros de febre amarela em humanos na cidade, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus). O monitoramento realizado desde 2008 mostra que, nos últimos 17 anos, a doença não foi registrada entre a população local. Mesmo com a morte do macaco, que provocou um alerta, o protocolo de vigilância permanece em vigor para proteger a saúde pública.
Embora a morte de macacos em áreas urbanas reforce os cuidados, ela não indica necessariamente a presença do vírus. Esses animais atuam como sentinelas, ajudando a detectar a circulação do vírus na região. Embora o macaco possa ser infectado pelo vírus, ele não transmite a doença para os humanos. A transmissão ocorre apenas por meio da picada de mosquitos infectados.
Medidas preventivas
Em situações como essa, a Semus segue as orientações do Ministério da Saúde, adotando ações como a coleta de amostras dos animais mortos para análise, além de reforçar a vacinação nas áreas próximas e intensificar o controle do mosquito transmissor.
Caso a população encontre um macaco morto, a orientação é que entre em contato com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) pelo número (63) 99219-3517, para que as medidas de controle sejam tomadas.
Vacinação contra febre amarela está disponível
A vacinação é a principal forma de prevenção da febre amarela, e a Prefeitura disponibiliza o imunizante gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USFs) de Palmas, das 8h às 17h. A vacina é indicada para crianças a partir de nove meses até adultos de 59 anos. Crianças recebem duas doses (uma aos nove meses e outra aos quatro anos), enquanto adultos recebem uma dose única, caso não estejam vacinados.
Além da vacinação, a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti é fundamental para prevenir a disseminação de doenças como a febre amarela, dengue, zika e chikungunya.
