
SES-TO e ADAPEC reforçam vigilância das arboviroses no Tocantins
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (ADAPEC-TO) firmaram um Termo de Cooperação Técnica para fortalecer a vigilância de arboviroses silvestres no Estado. O acordo, discutido em reunião na quinta-feira, 05 de dezembro, detalhou o fluxo de atuação conjunta para coleta e análise de amostras de animais doentes ou mortos, com foco em doenças como febre amarela, febre do Nilo Ocidental, febre Mayaro e febre Oropouche.
O trabalho será concentrado em primatas não humanos, aves silvestres e equídeos que apresentem sinais neurológicos, considerados de interesse epidemiológico para a saúde pública. Segundo o conceito veterinário, epizootia é a disseminação acelerada de doenças contagiosas em um número incomum de animais em uma mesma região, exigindo resposta rápida e coordenada.
“O objetivo primordial é o fortalecimento da vigilância das arboviroses silvestres, na medida em que as ações conjuntas são realizadas e bem coordenadas”, comentou a diretora de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses da SES-TO, Mary Ruth Batista Glória Maia.
A gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-TO, Christiane Bueno Hundertmarck, destacou que a parceria com a ADAPEC é fundamental para ampliar a capacidade de resposta nos municípios que enfrentam limitações técnicas. “Sempre que o município não tiver médicos-veterinários capacitados para a coleta, a ADAPEC será acionada e, quando possível, prestará o apoio necessário. Isso nos auxilia a identificar a circulação de arbovírus de maneira mais eficiente”, explicou.
A iniciativa também permite que as investigações sejam realizadas com maior agilidade em locais onde os recursos são escassos. “Essa cooperação técnica é importante porque conseguimos prestar apoio e agilizar os processos junto aos municípios que não têm condições de realizar esse tipo de serviço”, ressaltou a gerente.
O gerente de Sanidade Animal da ADAPEC, Sérgio Liocádio, afirmou que a parceria é de grande importância para a saúde pública, uma vez que se trata de investigação de zoonoses. “Na reunião discutimos o termo de cooperação para atuarmos de forma colaborativa com as instituições, principalmente nos locais onde não houver médico-veterinário, pois faremos a coleta de material para enviar às instituições que realizam os exames diagnósticos das doenças, a exemplo da febre amarela, febre do Nilo, entre outras.”
Revisão Textual: Aldenes Lima / Governo do Tocantins