Nos dias 6 e 7 de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) participou da etapa norte dos Seminários Regionais do Ministério da Saúde (MS), realizada em Belém do Pará. Os encontros visam reforçar o Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS (Sinnp-SUS), redesenhando a estrutura de mesas estaduais de negociação onde gestores e trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) discutem políticas de trabalho e saúde.
Organizado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), o seminário reúne participantes dos estados que ainda não possuem mesas permanentes de negociação, além de representantes de fóruns já em funcionamento. No evento, os representantes estaduais buscam articular a criação ou reinstalação de mesas em regiões onde esses fóruns ainda não existem, além de fortalecer as mesas já ativas.
Cada estado sem mesa de negociação enviou quatro representantes: dois gestores e dois membros de entidades sindicais dos Conselhos Estaduais de Saúde. Já os estados com mesas ativas contam com dois representantes, um da gestão e um dos trabalhadores, buscando integrar as propostas e fortalecer a governança no SUS.
O diretor de Regulação, Monitoramento e Avaliação do Trabalho na Saúde da SES-TO, Tiago Pereira da Silva, destacou a importância de um espaço contínuo de diálogo entre gestores e trabalhadores. “A reativação das mesas de negociação estaduais é fundamental para assegurar que as necessidades dos profissionais de saúde sejam ouvidas e para construir soluções que beneficiem o SUS como um todo. Nosso objetivo é estabelecer um ambiente de trabalho mais justo e eficiente, onde o trabalhador se sinta representado e onde as políticas de saúde estejam alinhadas às demandas regionais”.
O evento conta com o apoio do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável por auxiliar na reativação das mesas estaduais. Segundo o Ministério da Saúde, o Sinnp-SUS e suas mesas estaduais representam um espaço legítimo de diálogo e negociação entre gestores e trabalhadores, funcionando como uma ferramenta essencial para a gestão do trabalho na saúde. Essa estrutura é vista como fundamental para melhorar as condições de trabalho e qualificar os serviços oferecidos aos usuários do SUS, ampliando a cooperação entre os diversos atores do sistema de saúde e promovendo políticas de trabalho integradas e eficazes.keyboard_arrow_up
