
Com intuito de promover atendimento humanizado com qualidade, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) realizou nos dias 12 e 13, no Hospital Regional de Pedro Afonso (HRPA), oficina para discussão do Programa Diversidade na Saúde (PDS). Participaram da programação, profissionais da unidade hospitalar, visando combate e conscientização quanto à discriminação, preconceito, assédio moral e sexual, e outros. A saúde mental dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) também foi discutida.
Segundo o coordenador Estadual do PDS/SES-TO, Francisco de Assis Neves Neto, “O SUS no Tocantins tem avançado em vários aspectos e um deles é melhorar as relações de trabalho, valorizando esse profissional na sua totalidade. É uma pauta necessária dentro do SUS o respeito, às mudanças de práticas e comportamentos preconceituosos, com essas mudanças todos nós sairemos ganhando. Com isso teremos um SUS mais acolhedor para todos e todas sejam profissionais, pacientes e familiares, esse é o SUS que dá certo, quando se valoriza as singularidades de todos”.
“A oficina diversidade na saúde direcionada aos servidores do nosso hospital foi importante para desconstruir práticas preconceituosas que carregamos na nossa formação como indivíduo. Ela nos despertou para o mundo cheio de pluralidades, sobre a população negra, indígena, LGBTQIA+, pessoa com deficiência, gêneros, pessoas em situação de rua, etarismo, dentre outras, e que precisamos viver buscando a igualdade, aceitando as diferenças, tratando as pessoas com empatia e respeito. Sabe-se que é um processo contínuo e essencial para promover uma sociedade mais justa e inclusiva, por isso a relevância de dialogar sobre o respeito e a valorização dos trabalhadores e usuários do SUS”, afirmou a assistente social do HRPA, Janine Bezerra Sales Botelho.
“Estivemos com essa equipe hoje e foi maravilhoso, tivemos um grande ensino que independentemente de qualquer classe, de qualquer raça, a gente não pode ter preconceito. A gente tem que acolher, tem que respeitar, isso é algo digno e é o dever de cada profissional. Cada um tem o direito de ir e vir e sempre saber o que quer, como quer ser chamado, como quer ser acolhido, então foi muito bom”, disse a enfermeira do HRPA, Egilene Moraes da Cunha.
Edição: Aldenes Lima/Governo do Tocantins