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Três pessoas são presas suspeitas de sequestrar, matar e enterrar corpo de pecuarista em cova rasa

Três suspeitos de sequestrar, matar e enterrar em uma cova rasa o corpo do pecuarista Carloan Martins Araújo, de 62 anos, foram presos nesta sexta-feira (24) em Araguaína, no norte do Tocantins. A vítima desapareceu no dia 19 de outubro e foi encontrada sem vida no quintal de uma casa, após denúncia, no dia 21.

O delegado à frente da investigação, Márcio Lopes, informou à reportagem da TV Anhanguera, que o crime teria ocorrido após uma suposta contratação do grupo para prestação de serviços na propriedade rural da vítima. A Polícia Civil tenta localizar outros três suspeitos de participação no assassinato.

Segundo o delegado, o pecuarista tem uma propriedade no Setor Jardim Mangabeira e teria ido ao local para realizar um serviço. Próximo ao terreno, Carloan Martins Araújo localizou um homem e combinou para realizar o trabalho na propriedade. A vítima teria pago R$ 2.500 ao contratado.

O suspeito teria convidado outras cinco pessoas. Porém, no local, eles sequestraram o pecuarista, o levaram para uma casa e o espancaram até a morte. Os criminosos levaram o celular, a carteira e a caminhonete da vítima.

Os presos são dois homens, um de 18 anos e outro de 25, e uma mulher, de 19 anos. A polícia tenta localizar outros três suspeitos de participação no crime.

Entenda o caso

Carloan tinha 62 anos, era casado e trabalhava como pecuarista em sua própria fazenda. O corpo dele foi encontrado na segunda-feira (21), quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia informando que possivelmente havia um corpo enterrado em cova rasa no quintal de uma casa, no Setor Jardim Mangabeira, sendo possível ver um braço para fora da terra. A equipe foi para o local e confirmou o caso.

Uma mulher, de 36 anos, relatou para a PM que estava na casa de um parente quando ouviu o cachorro latir no fundo de um quintal. Ela foi até o local e visualizou o braço da vítima. Segundo a polícia, ao desenterrar o corpo foi possível verificar que possivelmente se tratou de uma morte violenta.

O caso é investigado pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil. Durante a semana, a polícia informou que a suspeita era de que a vítima tinha sido sequestrada e vítima de extorsão.

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