

A Defensoria Pública do Tocantins, por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), recomendou à Polícia Militar ajustes no edital do concurso da corporação. O pedido é para que o teste de aptidão física para mulheres, especialmente o de barra fixa, tenha critérios mais adequados.
A recomendação sugere que, nos editais nº 001/CFP/QPE-2025/PMTO, nº 001/CFO-2025/PMTO e nº 001/CFP/QPPM-2025/PMTO, o tempo mínimo de suspensão na barra fixa para mulheres seja de 10 segundos. Atualmente, os critérios estabelecidos não consideram as diferenças físicas entre homens e mulheres.
A coordenadora do Nudem, defensora pública Pollyana Lopes Assunção, destaca que exigir das mulheres o mesmo desempenho dos homens sem considerar as diferenças biológicas é uma forma de desigualdade. Segundo ela, isso pode gerar desvantagens para as candidatas e impedir o acesso igualitário ao concurso.
Ajustes para candidatas lactantes
Outro ponto levantado pela Defensoria é a falta de condições adequadas para candidatas que estão amamentando. O edital não prevê medidas específicas para essas mulheres, o que pode dificultar sua participação nas provas.